segunda-feira, 10 de maio de 2010

Qual a tua idade interior, és uma criança ou um ancião vegetativo?

Que idade tens? A que está no teu cartão de identidade? E a que está no teu interior? Será que corresponde aos anos que contam desde o teu nascimento?
Olho para o mundo. Vejo toda uma juventude apática, arrastando os pés, como se tivessem a puxar um andarilho com uma garrafa de 3 litros de soro. Não há energia. Olho para a minha rua, outrora cheia de crianças felizes a brincar, a partir flores, a jogar às escondidas. Hoje está só. Não por falta de crianças e adolescentes, mas por falta de vontade de viver e brincar. Hoje essas crianças estão sentadas, acumulando obesidade, doenças cardiovasculares, doenças nos dentes e tantas outras doenças invisíveis aos olhos que esse ritmo de vida provoca.
Em vez de olharem para outras crianças suadas, sujas, mas felizes e com vontade de ir brincar, olham para máquinas, (telemóveis, consolas, computadores) vazias, cheias de uma lógica inexplicavelmente fútil e agonizante.
Onde está a alegria? Onde estão as crianças os jovens?
Que idade tens? 18, 19, 20, 22, 25, 40, 90?
É triste, mas hoje, olho à minha volta e vejo adolescentes e jovens com 90 anos.
Onde está a causa, o motivo?
Falta de alegria, de alegria autêntica que enriqueça a vida de sentido e prazer.
Será esta alegria uma utopia?
Para muitos certamente será. O homem tem sede de infinito, logicamente, essa sede só será saciada com o Próprio infinito.
Mas o que tem a haver o infinito com alegria e sentido de viver?
Tudo. O Próprio infinito é a Alegria autêntica. A Fonte de Alegria. O Amor. A vida.

(Vejam o vídeo Hoppipolla dos Sigur Rós que infelizmente não consegui colocar aqui devido às minhas limitações informáticas.)

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